sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Elas...



Então, elas de mãos dadas
Cruzaram a sala de star
Olharam entre os sofás
Correram até a cozinha
Agacharam para ver embaixo da mesa
Em disparada foram ao quarto
Nada, não encontraram nada...

Subiram os degraus numa correria
Chegaram ao sótão...
Lá no sótão, objetos diversos...
Nada abjeto, baixo...
Tudo com possibilidade de uso...
Foram tirando um a um dos objetos
Bateram a poeira, limparam sujeiras...

Trouxeram à tona esperanças...
Memórias, histórias, significados...
Tudo estava em quase desuso
Quase escuso, quase me esquivo...
Mas seus olhinhos brilhantes
Fez ressurgir em mim esperanças...
Só poderia mesmo serem anjos/crianças...
Ana Cristhina e Anabella...

Juntei - me a elas...
Tornei - me criança...
Suspirei profundo...
Ainda tenho em mim um ser criança...
Graças a elas...
Ana Cristhina e Anabella...

Paulinho Almeida.
‪#‎TempodeVersos‬.
06.10.2.015..

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