terça-feira, 23 de junho de 2015

Parece Prece...



Parece prece quando "meu bem" aparece...
Fico sem pressa, felicidade transborda...
A minha alma acorda, meus olhos mergulham nos teus...
Torpor, um pouco fora de mim...
Totalmente inserido em ti, não sou mais eu...

Encontro de braços, de bocas, balé de pernas, corpos suados...
Amantes apaixonados, deuses inciumados...
Anoitece, o sol se esconde em nossa homenagem, a lua discreta desperta, convida as estrelas dispersas...
Parece prece quando "meu bem" aparece...

Paulinho Almeida.
‪#‎TempodeVersos‬.
20.06.2.015.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

À DERIVA...



O DESCONHECIDO abriu uma das janelas para dar mais alguma luz, ofereceu ao MORIBUNDO a melhor cadeira e foi por um instante ao interior da vida. Dela - a vida - extraiu o melhor sumo, sumindo entre os moribundos, todavia deixando o melhor de Si...

Apesar de Ser quem sempre foi...

Nada sabia, nada conjeturava; eram tudo dúvidas e oscilações...

Sua frase mais "lúcida", sobrecarregada de humanidade: "Porque me desamparastes?" Me fez sentar na melhor cadeira que me ofereceu...

Assumi com todas implicações a vida que ele me ofereceu, moribundo, perambulando, continuo a caminhada, totalmente VOLÁTIL...

"Criou-se eternamente humano e menino...

Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural.
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que Ele está por perto verdadeira-mente..."

Estarei sempre à deriva, permitindo que o pensamento flutue ao sabor do VENTO...

Repito, VOLÁTIL...

E-ter-na-mente...

Paulinho Almeida.
#TempodeVersos.
27.04.2.013.