O que me cerca não é a cerca,
O que me cerca é a figueira sem flor,
A vide sem a excelência do fruto,
A oliveira mentindo, sem azeitonas,
Os campos secos não produzindo mantimentos,
O leite cessando pois os pastos secos não deu alimento às ovelhas...
Ainda assim, haverá versos, rimas, poesias...
Pois carrego na memória tua PRESENÇA...
E como bem pontuou o poeta, "o que a memória ama fica eterno..."
Se a dor for minha sina, dela farei rima,
Darei a volta por cima...
Me alegrarei a cada manhã...
Versos e reversos pontuam minha vida,
Vou seguindo, vou sorrindo...
Pois eu sei em quem tenho crido,
Carrego no peito a certeza de ser um eterno aprendiz!!!
Paulinho Almeida.
Tempo de Vida.
21.01.2.013.
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